quinta-feira, 14 de julho de 2011

Armário

Minhas coisas me cabem.
E eu transito entre espaços (cômodos).
Elas me habitam, me casam.
Desloco-me em passos, e elas ficam,
hesitam, parecem adormecer (pedrando).
E já que não me caibo (caio),
minhas coisas me cabem.

2 comentários:

  1. adoro poesia minimalista e a sua é um exemplo perfeito disso.

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  2. Parabéns pelo espaço Matheus,quando escrevemos por amor,por pura expressão tudo fica com uma qualidade verdadeira.Cada texto,cada palavra,cada mínimo detalhe é uma parte de nós,sendo representada por códigos,por letras!Que você continue descifrando-se e expressando-se aqui.

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