sábado, 25 de junho de 2011

Asa Noturna

Texto escrito por um grande amigo. Mais do que isso, meu lar de fênix. Sem o encontro dele, não mais escreveria uma palavra.

(Para meu amigo e poeta Matheus Rocha, como se num encontro em pleno voo)

Do mais profundo silêncio
Do mais possível escuro
Brotam juntos:
  Uma clara solidão
  E um sopro forte
     de fuga latente.
Correr, correr
Pra onde a luz é muita
E chegar a lugar algum.
Viver, viver
Apenas da sua própria luz
E descobrir os abismos fatais.
Saltando todos.
Um a um.

(Itamar Cavalcanti)

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