sábado, 18 de junho de 2011

Perfil

Meu ser que ouve,
meu ser que há?
Ando, desnudo e
calado, assim, mudo.
E criar-se, enfim,
do pó que vai, e ia,
deste tipo: procria!
Desvendendo tal
ilha continente
e lágrimas que a cercam!
Clarear e assegurar.
Porto-seguro?
Comprimiu-se ao final. 
Cumpriu-se o sinal.
Definir como perfil
(o poeta?). Fulgor.
Não sabe que alma tem.
E se tem.
Volver a margem triste
do lago (lágrimo) morto
que circunda a ilha.
E a nau negra, silenciosa,
aporta na porta, externa.
O absurdo sai,  o poeta
regressa

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